Água em meus olhos
Suas costas voltadas para mim
O abraço não é mais união
O abraço é desespero
Água em meus ouvidos
Consolo da verdade
Suas vontades, decifro
Através de uma leitura primária de sua boca
Água em minhas mãos
Nada pára
Matéria efêmera
Assim como você
A água sai e entra de meu nariz
Não sinto
Não sente
Ficamos assim
Água em minha boca
Afanada pelos dedos
Eles que encerram o escândalo
E tornam a me conduzir
Pois não sou eu quem provoca meus gestos
São eles que me provocam.
2 comments:
Um dia vão escrever sobre nós e dirão que tivemos um amor um tanto quanto estranho!!!
huahhua queria estar viva pra ver!
(agora é o momento pretenção! :])
quero dicas! e resposta rápidoo!
te amo! tanto quanto minha amiga quanto como potencial artista!
a gente nasceu para brilhar! (ahuahuhauhuauhhua)
gostei gostei!
não sou muito de poesia, mas gostei dela!
:]
continue assim!!
beijos
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